O Relatório Mundial da Felicidade 2019, elaborado pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) em parceria com a Ernesto Illy Foundation, mostrou a Finlândia como o país mais feliz do mundo. O ranking analisa 156 países.
Para medir o nível de felicidade, o relatório leva em consideração uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, além de variáveis que medem condições econômicas e sociais. Os seguintes pontos são considerados: PIB per capita, apoio social, vida saudável, expectativa de vida, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Desde o fim da década de 1930, na Finlândia, o governo entrega gratuitamente a todas as famílias de recém-nascidos uma caixa de papelão cheia de produtos para bebês, como roupas, fraldas, itens de higiene, livros e até brinquedos. E a caixa serve também como berço, já que vem com um pequeno colchão.
A educação na Finlândia é compulsória dos 7 aos 16 anos. O sistema educacional é igualitário, sem taxa de ensino para os estudantes de tempo integral. Os alunos recebem alimentação gratuita na educação primária e secundária. Os estudos após a educação primária se dividem em sistema vocacional e sistema acadêmico.
Há quase duas décadas, a Finlândia é famosa internacionalmente por ter um dos melhores sistemas educacionais do mundo.
Enquanto a Finlândia está no topo do ranking da felicidade, o Brasil aparece em 32º lugar. Isso significa uma queda de 16 posições em relação ao levantamento anterior. A “nota” atribuída ao Brasil pelo ranking é de 6.300, a menor média do país desde 2014, quando o país tinha 6.849 pontos.
Quando os critérios são analisados separadamente, o Brasil é o pior colocado da América Latina na categoria generosidade, por exemplo, ocupando a 108ª posição, levando em conta todos os países do relatório.
O índice (Misery Index) que mede o nível de infelicidade dos países, em termos econômicos, colocou o Brasil como o 4º país mais infeliz do mundo.
fonte: observatorio3setor.org.br